A consciência pode ser definida como o estado de estar ciente e ser capaz de pensar sobre a própria existência, sensações e arredores. Ela abrange dois componentes principais: consciência e excitação. A consciência diz respeito ao reconhecimento de estímulos ambientais e estados internos. Ao mesmo tempo, a excitação se refere à prontidão fisiológica para se envolver com esses estímulos, que varia significativamente entre estados como sono e vigília.
O sono, um estado crucial, é caracterizado pela redução da atividade física e da consciência sensorial. Ele representa um nível mais baixo de consciência, onde a excitação é diminuída e a consciência externa é mínima. Este estado é de extrema importância, pois é fundamental para restaurar funções fisiológicas e facilitar processos como a consolidação da memória.
Por outro lado, a vigília é um estado de alta atividade que envolve níveis elevados de consciência sensorial, cognição e capacidade de resposta comportamental. É marcado por maior excitação, permitindo interação ativa com o ambiente e pensamento organizado. Durante este estado, o cérebro é altamente ativo, processando inúmeros estímulos e mantendo pensamentos e ações conscientes, um aspecto fascinante de nossas horas de vigília.
De uma perspectiva neurocientífica, a consciência está ligada a uma rede de neurônios que produzem potenciais de ação suficientes para gerar percepções, memórias ou experiências específicas. Por exemplo, reconhecer um cão envolve ativações neurais do nervo óptico para o córtex visual do cérebro, que interpreta esses sinais como a imagem de um cão.
Teorias-chave, como as propostas por Crick e Koch, lançam luz sobre a natureza intrincada da consciência. Elas sugerem que a consciência resulta da atividade sincronizada de várias regiões do cérebro, apoiando a visão de que a consciência é uma propriedade emergente de interações neurais complexas. Essas interações integram informações sensoriais com conhecimento existente e contextos emocionais, uma visão fascinante sobre a complexidade e profundidade da nossa consciência.
O continuum da consciência varia do sono profundo, não REM, ao estado de alerta total, capturando a natureza fluida da nossa consciência. Estados como devaneio ou intoxicação também se enquadram neste espectro, representando estados alterados onde a consciência consciente pode divergir dos padrões normativos vistos na vigília típica.
Do Capítulo 4:
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